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Rapaz-rei do antigo Egito
Provavelmente, já ouviste falar de Tutankhamon, mas agora podes descobrir toda a história do famoso rapaz-rei do antigo Egito. Dá uma olhadela aos seus diários há muito perdidos e fica a conhecer a horrível história de Howard Carter, o arqueólogo que descobriu o seu túmulo. Em 7000 a. C., tribos de nómadas começaram a chegar ao Vale do Nilo e a criar acampamentos dispersos que cresceram e se tornaram nos reinos do Alto e do Baixo Egito.Em 3000 a. C., os reinos chegaram finalmente a acordo em relação a uma fusão. Foi o começo da era dinástica, das famílias reais sucessivas que governaram o país durante longos períodos. Os negócios cresceram, o comércio floresceu e (em parte) o povo prosperou.Mal a estabilidade, a segurança e a riqueza foram estabelecidas, os antigos egípcios transformaram-se numa sociedade confiante e virada para o futuro, capaz de criar obras de arte de tirar o fôlego, erigir magníficos edifícios, desenvolver tecnologia de ponta, abrir caminho para grandes avanços na matemática e na medicina e gerar um sistema religioso aleatório, elaborado e extremamente complexo!Os egípcios até inventaram um sistema de escrita próprio. E foram os primeiros a determinar que o ano tem 365 dias!E assim, com exceção do ocasional período de fome, invasão estrangeira e revolução local, tudo se manteve igual durante 2500 anos. Mas, na altura em que a XXV dinastia real se encontrava no poder, as coisas começaram a ficar um pouco tremidas e, a partir do século VII, o Egipto foi sucessivamente invadido e dominado por outros povos.Factos curiososNo antigo Egito, a esperança média de vida era muito curta e menos de metade das pessoas chegava ao seu 25.º aniversário.Os antigos egípcios já cultivavam vinhas e bebiam vinho. Sabemo-lo porque foram encontradas, nas paredes de túmulos que datam de 2600 a. C., pinturas que mostram as vindimas e o fabrico do vinho.Ao contrário de muitos faraós egípcios, praticamente nada se sabe sobre a maior parte dos acontecimentos relevantes que ocorreram durante a vida de Tutankhamon. Tal deve-se principalmente ao facto de, embora cheio até rebentar com tesouros, o seu túmulo não conter quase nenhuma informação escrita sobre este faraó. Assim, os arqueólogos e os egiptólogos só conseguiram compor um quadro muito imperfeito da sua vida e do seu tempo, baseando o seu trabalho detectivesco nos objetos, nas pinturas e nas referências hieroglíficas encontradas tanto no seu túmulo como no de outros faraós.
COX, Michael - Tutankhamon e a sua rica tumba. Europa-América, 2008.